Wednesday, April 19, 2006

Family Values


Ok, ontem foi o dia da saudade. Nao sei por que mas abri o orkut do Lui e parece que senti os abracos dele e todo o nosso grude pre viagem. Me bateu uma tristeza, uma necessidade daquele abraco. Tinha que ser aquele sabe? Outro nao serviria naquele momento. Engracado isso. Mas enfim, depois passou a tristeza. Ai, fui olhar fotos antigas do meu fotolog e me deparei com essa ai do lado. Voltou tudo. No mesmo instante, lembrei da vozinha da minha pequerrucha falando: oi madinha! Pronto, aos prantos novamente. Toda vez que me separo das minhas irmas, da um aperto. Acho que pior do que dizer tchau pros pais. Por que, o ano que estarei distante, eles vao crescer e desenvolver habilidades que serao surpreendentes para mim e nem tanto para quem manteve convivio diario. Sei la, parece que a gente para no tempo. Eu ainda trato o Pablo como se ele tivesse 3 anos, embora ele ja tenha quase 7. A Amanda (da foto) vai parar nos 7. A Leticia nos 10. A Laura vai estar praticamente na faculdade. Parece obvio para quem nao tem essas separacoes constantes mas, pra mim, eh muito estranho. Parece que as criancas da minha familia pulam estagios! Sera que foi assim que meu pai se sentiu quando eu fiquei 2 anos fora? Sai do Brasil com 12 anos e voltei com 15. Ele me tratava como se eu tivesse 12! hahahaha. Minha mae ainda acha que eu tenho 15!

Sim, minha familia e complexa. Nem vou comecar a explicar aqui pq quem le isso ja deve estar careca de saber. Se foi ruim crescer assim? Nao. Se influenciou na minha educacao? Sim. Mae falando uma coisa, pai outra (pais separados adoram fazer birra e contrariar...basico). Mas acho que fortalece a nossa personalidade. Nos sentimos mais obrigados a ter nossas proprias opinioes, baseados nas cricrizisses dos nossos pais. Enfim, ta muito terapia familiar isso.

Vou indo!

Filme do dia: Brady Bunch, the Movie

1 comment:

Françaine! said...

Honey, já tenho 28 anos, não sofro separações constantes de familiares e amigos, mas minha mãe ainda me trata como se fosse aborrescente e ela me buscasse na balada... Não, ser filha única não é bom! Besos