Eu sempre achei que a sociedade era simplesmente civilizada. Bebês nascem, crescem, adquirem caráter e personalidade com valores morais e éticos. Aí, aprendem a conviver em um grupo, que pode ter tido uma criação diferente da sua.
Este fim de semana eu descobri, aliás, comprovei, que conviver em um grupo depende, antes de mais nada, de muita diplomacia. E diplomacia tinha um conceito até sábado. Desde então, esta palavra significa falsidade reprimida. Pelo menos no meu convívio social. Na festa da dust! , os meus "melhores amigos" marcaram presença. Só faltou o Fabrício. Que pena. Fez falta. E eu fui extremamente civilizada. Mantive minha classe e educação que mamãe me deu e dancei feliz com meus queridos amigos (agora de verdade) Giose e David. Até que meu instinto jornalista investigativo (aí a falta que o Fabrício fez) foi aguçado por uma cena infeliz e, até o dia de ontem, chocante. Porque depois daquilo, nada mais me choca. Peguei minha magnífica câmera digital e fotografei a cena. Em diversas posições. Meu namorado perguntava: pq? pra q? E minha resposta era simples: pq a justiça deve ser feita, sempre.
Embora ele viva falando que eu não vou mudar o mundo, eu não me contenho. Injustiças cometidas com meus amigos me afetam. E a raiva e indignação tomam conta de mim de tal forma que se eu não fizer nada a respeito, não vivo! Só que, como já tomei no cu diversas vezes por conta desta minha "língua venenosa que não cabe em minha boca justiceira", resolvi que tudo que eu "ouvir dizer" ou "ver, sem querer", será fotografado. Assim, ninguém poderá dizer que minto. Provas concretas. Fatos apurados, como toda boa jornalista faz, antes de divulgar o material.
Fiz alguma coisa de muuuito errado? sim, posso ter invadido a privacidade de alguém. Mas foi uma invasão visando a preservação dos meus valores e também visando quebrar a ingenuidade de algumas pessoas, para que elas parem de vez de ser apunhaladas pelas costas.
Enfim...
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